sexta-feira, 24 de março de 2017

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE


São Tomé e Príncipe, oficialmente República Democrática de São Tomé e Príncipe, é um estado insular localizado no Golfo da Guiné, composto por duas ilhas principais (Ilha de São Tomé e Ilha do Príncipe) e várias ilhotas, num total de 1001 km², elas ficam próximas a Nigéria, Camarões, Malabo, Guiné Equatorial e Gabão.
Em 21 de dezembro de 1470, os primeiros navegadores portugueses chegaram ao arquipélago, mas somente em 1485 veio a ocorrer a colonização. Foi, então, uma colónia de Portugal desde o século XV até sua independência em 12 de julho de 1975. É um dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

As ilhas de São Tomé e do Príncipe ficam situadas junto à linha do Equador (atravessa o Ilhéu das Rolas) e a cerca de 300 km da costa Ocidental de África. Todo o arquipélago está inserido no rifte da linha vulcânica dos Camarões.
São Tomé e Príncipe tem um clima do tipo equatorial, quente e húmido, com temperaturas médias anuais que variam entre os 22 °C e os 30 °C. É um país com uma multiplicidade de microclimas, definidos, principalmente, em função da pluviosidade, da temperatura e da localização. A temperatura varia em função da altitude e do relevo.


As formações vegetais em S. Tomé resultam da combinação da ocupação humana, do relevo rigoroso e das condições climáticas tropicais. O nordeste é semiárido devido à desarborizarão quase completa para o antigo cultivo da cana-de-açúcar. Em altitude verificam-se os seguintes andares:
• a cultura do cacaueiro pode atingir os 800 m de altitude, ocupando zonas de grande humidade;
• 600 - 1000 m, são cultivados cafeeiros, competindo, em algumas áreas, com o cacaueiro, tornando-se gradualmente predominantes;
• 1000- ± 1400 m, estão as formações florestais secundárias (capoeiras), resultantes de alterações da pluviais e onde as plantas da quina representam os últimos vestígios da ação antrópica;
•acima dos 1400 m, está a floresta densa e húmida, a pluvial. Esta floresta de nevoeiro, típica das altas montanhas da África tropical acima dos 2000 m é abundante em Ericácea como Philippia thomensis, Campanulaceae como Lobelia banzei e Podocarpaceae como Podocarpus mannii (pinheiro-de-s.tomé), todas endémicas da ilha.

Dados:
Extensão territorial: 964 km².
Localização: África.
Capital: São Tomé.
Governo: República com forma mista de governo.
Divisão administrativa: 2 ilhas e 7 distritos.
Idiomas: Português (oficial), línguas regionais.
Religiões: Cristianismo 95,5% (católicos 80%, independentes 7%, outros 8,5%), outras 3,3%, sem religião e ateísmo 1,2%.
População: 162.755 habitantes. (Homens: 80.609; Mulheres: 82.146).
Composição: Africanos 95%, eurafricanos 4%, portugueses 1%.
População residente em área urbana: 61,43%.
População residente em área rural: 38,57%.
Moeda: Dobra.

Na literatura de São Tomé e Príncipe há poemas, como o de Olinda Beja.
RAÍZES

Há rumores de mil cores enfeitando o espaço
de gorjeios infantis
transportando aquele abraço de anãs juvenis
árias que perduram na mensagem
da nossa voz e da nossa imagem.

São rumores de tambores
repercutindo a esperança de olhares inquietos
toada de lembranças
liturgia de afectos.

São rumores maternais
presos à terra que nos diz
que só o maior dos vendavais
arranca da árvore a raiz

Os principais autores do país são:
·         Alda do Espírito Santo
·         Caetano da Costa Alegre
·         Caustrino Alcantra
·         Conceição Lima
·         Francisco José Tenreiro
·         Manuela Margarida
·         Marcelo Veiga
·         Mario Domingues
·         Olinda Beja
·         Sara Pinto Coelho
·         Tomás Medeiros


Trabalho realizado por:
Alícia
Ana Beatriz
Ana Laura
Evelyn
Giovanna
Heloísa

quarta-feira, 22 de março de 2017

GUINÉ BISSAU

GUINÉ BISSAU


Localizada na costa ocidental da África, a Guiné-Bissau faz fronteiras com o Senegal (ao norte), Guiné (ao sul e leste) e com o oceano Atlântico (a oeste). Também faz parte do território da Guiné-Bissau o arquipélago dos Bijagós, formado por mais de 80 ilhas.




CARACTERÍSTICAS: Clima: Guiné Bissau tem clima tropical caracteristicamente quente e úmido, as temperaturas são muito elevadas durante todo o ano, que varia de 27 graus Celsius a 38 graus Celsius.

Vegetação: A superfície continental consiste numa parte costeira semi-pantanosa e numa zona planáltica pouco elevada; possui muitos rios.




População: atual 951 689;

População masculina atual (49.6%) 968 423

População feminina atual (50.4%) 13 321

Religião: Atualmente, na Guiné Bissau, cerca de 45% são muçulmanos e estão mais concentrados no interior do País do que na zona costeira. Os adeptos das religiões tradicionais são cerca de 47 a 50% e o resto da população é composta por cristãos que representam 5 a 8% da população.



COLONIZAÇÃO: Colonização de Guiné-Bissau

O território da atual Guiné-Bissau sempre foi habitado por tribos indígenas. Em 1446, o navegador português Nuno Tristão chegou às Terras da Guiné. A primeira povoação portuguesa nessa época foi Cacheu, fundada em 1588. Após a Restauração, foi retomado o povoamento, tendo-se construído as povoações de Farim e Zinguinchor. A colonização portuguesa iniciou-se a partir da foz dos rios Casamansa, Cacheu, Geba e Buda. Durante séculos o território foi um ponto essencial para o comércio de escravos. Nos finais do século XVIII edificou-se a fortaleza de Bissau, numa altura em que os ingleses começaram a interferir-se nos tradicionais interesses portugueses na área. Em 1879 foi separado administrativamente de Cabo Verde como a Guiné Portuguesa.

Em 1884-86, dá-se a divisão da África pelas potências coloniais na célebre Conferência de Berlim. A Guiné-Bissau, agora com as suas fronteiras traçadas, foi entregue a Portugal.

Em 1973, Amílcar Cabral foi assassinado em Conakry tendo sido substituído por Luís Cabral. Luís Cabral tornou-se presidente da nova república até 1980 quando um golpe de estado foi conduzido por João Bernardo (Nino) Vieira que assumiu a liderança do PAIGC. Desde então o país foi governado em regime autoritário.

Cacheu foi a primeira feitoria portuguesa na Guiné


POEMA: NOSTALGIA

























Cinzento nicotina
serpenteia o meu quarto
argola o tempo que não passa

Tu não apareces
nada acontece….

O som sobe em 33 rotações
a voz sofrida de Ottis Reding
sustenta o calor de um canto soul

Emerges de uma nota de piano
por momentos bailas
na circunferência de uma bola de fumo
que se esquiva pela persiana

Fica o som dilatado do sax
a dar passagem a Ottis
a sentenciar “time is over”

Nada acontece…
Nicotino o espaço que se fecha
    sobre mim sem ti

PRINCIPAIS AUTORES DO PAÍS: Agnelo Regalla, Amilcar Cabral, Antonio Baticã Ferrerira, Carlos Schwartz, Helder Proença, José Carlos Schwarz, Marcelino Marques de Barros, Pascoal D’artaganan, Tony Davyes, Tony Tcheka, Vasco Cabral e Waldir Araujo.

Trabalho dos alunos:
Gustavo Henrique A. Pires, Gustavo Lazzarotto, Mohamad, Paulo, Pedro, Richard, Tiago.

CABO VERDE

CABO VERDE



LOCALIZAÇÃO
Região: Cabo Verde localiza-se na região da África Ocidental.
Países vizinhos: Mauritânia, Senegal, Guiné Bissau, Saara Ocidental e Gâmbia.      

Sobre o país
 Cabo Verde, oficialmente República de Cabo Verde, é um
país insular africano e um arquipélago de origem
vul...


POPULAÇÃO: Cabo-Verde tem 498.897 habitantes (2013). Vem crescendo cada vez mais.

RELIGIÃO: Os Cabo-Verdianos são na sua maioria cristãos (mais de 95%), com os católicos representando 85% da população religiosa. Há pequenas minorias, formadas por muçulmanos e judeus. A liberdade de religião é garantida pela Constituição e respeitada pelo governo. Há boas relações entre as diversas confissões religiosas.

CLIMA: Cabo-Verde possui um clima árido ou semiárido. A média anual raramente é superior a 25°C e não desce abaixo dos 20°C.

VEGETAÇÃO: situado no Atlântico Oriental, o arquipélago de Cabo-Verde integra dez ilhas, totalizando 4032 km2 de superfície, cuja diversidade geomorfológica e posição geográfica dita uma diversidade climática que, naturalmente, se reflete num patrimônio biológico muito diversificado.

MÃE NEGRA
Aguinaldo Fonseca

A mãe negra embala o filho.
Canta a remota canção
Que seus avós já cantavam
Em noites sem madrugada.

Canta, canta para o céu
Tão estrelado e festivo.

É para o céu que ela canta,
Que o céu
Às vezes também é negro.

No céu
Tão estrelado e festivo
Não há branco, não há preto,
Não há vermelho e amarelo.

—Todos são anjos e santos
Guardados por mãos divinas.
A mãe negra não tem casa
Nem carinhos de ninguém...
A mãe negra é triste, triste,
E tem um filho nos braços...
Mas olha o céu estrelado
E de repente sorri.

Parece-lhe que cada estrela
É uma mão acenando
Com simpatia e saudade...

Principais escritores
Baltasar Lopes da Silva, nascido a 23 de abril de 1907 na aldeia de Caleijão em São Nicolau e falecido a 28 de maio de 1989 em Lisboa, foi e é uma das maiores figuras da literatura cabo-verdiana e também referência de professor, pelo que o dia do seu nascimento foi dedicado ao professor, figura na qual Baltasar se caracterizava.
Desde sempre foi um excelente aluno, tendo feito inicialmente o seminário em São Nicolau e depois continuado os seus estudos secundários em São Vicente. Seguiu para Lisboa com o intuito de terminar o secundário e ingressar na formação superior, porém devido ao atraso da sua chegada só pôde inscrever-se em Letras, um caminho oposto o qual sentia vocação, que era medicina. Ingressou no curso de direito, todavia não lhe agradava a política da época pois a justiça estava à mercê do Ministério da Justiça e o Ministério do Ultramar, pelo que decidiu inscrever-se no curso de Filologia Românica, tendo ficado como aluno voluntário em direito e aluno ordinário em Letras e, terminado o curso de Letras dois anos após término do curso de Direito

Eugénio de Paula Tavares nasceu na Ilha Brava, Cabo Verde, a 18 de outubro de 1867, filho de Eugénia Roiz Nozolini Tavares e de Francisco de Paula Tavares.
Eugénio foi batizado na Igreja de S. João Baptista a 5 de novembro do mesmo ano, pelo cônego-vigário Guilherme de Magalhães Menezes, sendo sua madrinha Maria Medina de Vera Cruz.




Colonização

Descoberto por Portugal no século XV, mais precisamente em 1460, o arquipélago que estão se chamaria Cabo Verde, começava o seu processo de formação. Colonizado por meio do sistema de Capitanias Hereditárias e por possuir ilhas com uma localização privilegiada, suas rotas marítimas eram usadas como entrepostos comerciais. Como naquela época a mercadoria mais lucrativa era a venda de escravos, o transporte era feito nesses caminhos. Assim, a economia da colônia seria valorizada e começaria então, o aumento da população daquele país. Mas tarde, a economia do país entrou em decadência, por consequência da abolição da escravatura, fazendo com que se percebessem sinais de fragilidade em sua estrutura geral. Com isso, mudanças bruscas ocorreram naquela colônia e o interesse de Portugal caiu. Cabo Verde teve sua independência em 5 de julho de 1975.



Curiosidades

Como há muitos brasileiros em Cabo Verde, realizam-se lá também eleições para presidente do Brasil. Outro fato curioso é que o Cabo Verde que dá nome ao país não fica no próprio território, mas a centenas de quilômetros a oeste, no Senegal.



Integrantes:

Gabriel Ragagnin

Guilherme

Luís Felipe

Marcelo

João Victor

Yuri

terça-feira, 21 de março de 2017

ANGOLA

ANGOLA




Angola é um país do Continente Africano, localizado na região sul; ele tem no total 18 estados e seus países vizinhos são Namíbia, Zâmbia, Congo e República Democrática do Congo. Vamos conhecer algumas de suas características:

Colonização: Angola foi colonizada de 1900 a 1960.

População: Angola tem no total 26.434.692 de habitantes.



Vegetação: O país está dividido entre uma faixa costeira árida, que se estende desde a Namíbia chegando até Luanda, um planalto interior úmido, uma savana seca no interior sul e sudeste, e floresta tropical no Norte.

Clima: O clima da Angola é caracterizado por duas estações de chuva, de outubro a abril, e a seca de maio a agosto.




        A DESIGUALDADE ANGOLANA




















Curiosidade: Angola é rica em diamantes, petróleo e minério de ferro.

A língua oficial de Angola é o português
Tem quatro línguas africanas reconhecidas como oficiais.
- Côkwe
- Kikongo
- Kimbundo
 - Umbundo
Possuem também outros dialetos pelo território

Principais autores angolanos: Agostinho Neto, Alda Lara, Alexandre Dáskalos, Ana Paula Ribeiro Tavares, Antônio Cardoso, Antônio Jacinto, David Mestre, Geraldo Bessa Victor, Herrique Guerra, João Mello, Jorge Macedo, João Maimona, Manuel Lima, Manuel Rui, Mário António, Rui Bueti, Tomás Vieira da Cruz e Viriato da Cruz.
É GRATA
Costa Andrade 
É grata esta certeza de encontrar
Após luas mais pesadas que cidades
Venceremos a palavra escrita em cada tronco do Maiombe.
Caia um braço as pernas fiquem pelas mulolas
Farrapos de pele nas espinheiras

Os olhos não!
Os olhos vejam
a ambicionada luz que se negara
antes de fevereiro

Teus lábios molhados de poesia
Condensada em gotas de cacimbo
cantam com os rios.

Túmidos estão os seios das mães e as folhas verdes

os mortos
agora já são vivos para sempre.
Resultado de imagem para Costa Andrade escritor angolano

O link apresenta uma grande reportagem sobre a Angola e má distribuição de suas riquezas.

Trabalho realizado por:
Gabriel Assis
João Gabriel
Luciano
Mateus Oliveira
Moisés
Vinícius

Fontes:
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Angola. Acesso em: 14 mar. 2017.
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Angola. Acesso em: 14 mar. 2017.
 
Disponível em: http://tvbrasil.ebc.com.br/novelawindeck/post/10-dados-e-curiosidades-sobre-angola. Acesso em: 14 mar. 2017.

segunda-feira, 20 de março de 2017

MOÇAMBIQUE

MOÇAMBIQUE



Poema: UM HOMEM NUNCA CHORA
Acreditava naquela história                    
Do homem que nunca chora.

Eu julgava-me um homem.

Na adolescência
Meus filmes de aventuras
Punham-me muito longe de ser covarde
Na arrogante criancice do herói de ferro. 

Agora tremo.
E agora choro.
Como um homem treme.
Como chora um homem!

Principais autores moçambicanos:
José Craveirinha
Luís Bernardo Honwana
Mia Couto

Localização:
Moçambique, oficialmente designado como República de Moçambique, é um país localizado no sudeste do Continente Africano, banhado pelo Oceano Índico ao leste e oeste e Suazilândia e África do Sul a sudoeste. Em Moçambique tem 11 províncias em 33 municipalidades.

Colonização:
O processo de colonização de Moçambique foi longo, começando em 1498, quando Vasco da Gama, em sua viagem para a Índia, fez contato com a costa Moçambicana.
Os portugueses tinham interesse de explorar e conhecer o interior da nova colônia, com intenção de se agregar nas regiões onde extraiam ouro; essas extrações tornaram-se monopólio da Coroa de Portugal, que não foram pacíficas, pois os habitantes moçambicanos sentiam-se ameaçadas pela supremacia dos portugueses no controle de algumas regiões. A escravidão também foi um grande recurso que os portugueses acharam de lucrar com Moçambique, tornando os problema inicial da colonização e sua dominação irreversível. Moçambique tornou-se um país que mesmo após a sua independência, que aconteceu no dia 25 de Julho de 1975, continua dependendo, até hoje, de algumas nações.
Os efeitos da colonização repercutem até hoje, por causa do fato ocorrido.


População:
O número de pessoas que vivem na idade de Moçambique é de 25,83 milhões segundo as pesquisas feitas no ano de 2013.
É um país multissocial, sendo a maioria das pessoas negras, e o número de brancos é muito reduzido.
Cerca de 30% das pessoas vivem na zona urbana e 70% vivem na zona rural; as principais cidades são Mapula, com 931.600 habitantes, Beira, com 298.800 habitantes, e Nampula (250.000 habitantes), segundo dados da pesquisa realizada no ano de 2013.

Religião:
Segundo dados feito pelo instituto Nacional de estatísticas, 24% da população são católicos, 22% são protestantes e os outros 20% são muçulmanos. Metade da população não professa praticar uma religião de credo; no entanto, líderes religiosos acreditam que praticamente todas essas pessoas reconhecem e praticam alguma forma de religião tradicional




Algumas características físicas:

Moçambique é rico em fauna e flora, terrestre e marítima. A orografia e o clima determinam três tipos de vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do País, floresta aberta e savana no Sul e, na zona costeira, os mangais.

Estes ecossistemas constituem o habitat de espécies selvagens como elefantes, leões, leopardos, chitas, hipopótamos, antílopes, tartarugas, macacos e grande número de aves. A esta riqueza associam-se belas paisagens, quer nas zonas altas, quer nas zonas costeiras.
Para possibilitar aos visitantes uma vivência com esta riqueza, em grande parte afetada pela guerra, estão em recuperação parques, como o parque Nacional de Gorongosa, que foi um dos melhores de África; este parque é um tesouro de Moçambique que proporciona benefícios ambientais, educacionais, estéticos, recreativos e econômicos a toda a humanidade.

O parque está localizado na província de Só, numa área de 3.770km2, no extremo sul do grande vale do Rift da Africa Oriental. A exuberância paisagística e a particularidade da fauna bravia deste Parque tornam-no num perfeito destino turístico quer para quem procura aventura quer para quem procura o lazer. Destacando-se ainda as reserva de Maputo, rica em elefantes, a de Marromeu, na foz do Zambeze, onde predomina o búfalo, e reservas parciais como a de Gilé e a do Niassa, respectivamente a nordeste de Quelimane e nas margens do rio Rovuma. Também no parque da reserva natural de Bazaruto se podem avistar aves exóticas, recifes de corais e espécies marinhas protegidas como dugongos, golfinhos e tartarugas marinhas.
                                                                    Dugongos



Curiosidade:

A partir de 1960, com a nova política colonial portuguesa, as mudanças políticas e a crise do regime de Salazar levaram a várias reformas políticas e econômicas nas colônias, como no caso de Moçambique. A nova forma do colonialismo português introduziu formas que impediam o desenvolvimento da população negra, seja ela pertencente à burguesia, agricultura ou comércio.

Nessa década, diversas manifestações contra o domínio colonial foram feitas no país através da literatura, arte e greves de trabalhadores. Essas manifestações tomaram proporções maiores e mais radicais com o desenvolvimento dos movimentos nacionalistas armados: FRELIMO, Frente de Libertação de Moçambique.

Fundada no exílio, o FRELIMO iniciou a luta armada pela libertação nacional de Moçambique a partir de 1964. Sua estratégia era a criação das “zonas libertadas”, áreas do território moçambicano fora do controle da administração portuguesa. Assim, os revolucionários criavam seu próprio sistema de administração, como se fosse um Estado dentro de outro.

O combate propriamente dito foi lançado oficialmente em 25 de setembro de 1964, com o ataque ao posto administrativo de Chai, em Cabo Delgado. O conflito contra as forças coloniais se expandiu para outras províncias como Niassa e Tete e durou cerca de 10 anos. Assim que as forças revolucionárias assumiam um território, elas estabeleciam as zonas libertadas, para garantir bases seguras, abastecimento em víveres e vias de comunicação.
A guerra findou-se com a assinatura dos “Acordos de Lusaka”, em setembro de 1974. Nesse período foi estabelecido um governo provisório composto por representantes da FRELIMO e do governo português, até que no dia 25 de junho de 1975 foi proclamada oficialmente a independência nacional de Moçambique.

Após a independência e com a saída “brusca” do aparato português, o país começou a passar por sérias dificuldades para preencher os lugares deixados pelos portugueses. Nessa época, Moçambique tinha uma população com uma porcentagem de 90% de analfabetos, além disso, empresas e bancos portugueses procederam ao repatriamento do ativo e dos saldos existentes, criando assim um rombo na economia de Moçambique


Integrantes:
Gabriel Bueno
Iago Pires
José Victor
Mateus Ottoni
Michael
Pedro Luan

Fontes:
Disponível em: http://contioutra.com/7-poemas-mocambicanos-ilustrados-por-obras-de-malangatana/
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/escritores-mocambicanos-paulina-chiziane-e-ungulani-khosa-condecorados-em-maputo_n714529
Acesso em: 10 mar. 2017.

domingo, 19 de março de 2017

Um trabalho de Fera para Fera


A partir do dia 20, alguns textos e trabalhos dos alunos do colégio Anglo Jataí serão publicados neste espaço.
O objetivo é fazer com que eles tenham oportunidades de escrever reflexões, matérias ou mesmo textos de própria autoria, para que possam crescer e desenvolver um pensamento crítico.

Os primeiros trabalhos serão sobre países africanos que falam português. Foi um trabalho realizado de maneira interdisciplinar entre geografia e gramática. Será postado um trabalho por dia. Começaremos com Moçambique, trabalho dos alunos: Gabriel Bueno, Mateus Ottoni, Iago Pires, Michael, Pedro Luan e José Victor.