MOÇAMBIQUE
Poema: UM HOMEM NUNCA CHORA
Acreditava naquela história
Do homem que nunca chora.
Eu julgava-me um homem.
Na adolescência
Meus filmes de aventuras
Punham-me muito longe de ser covarde
Na arrogante criancice do herói de ferro.
Agora tremo.
E agora choro.
Como um homem treme.
Como chora um homem!
Principais autores moçambicanos:
José Craveirinha
Luís Bernardo Honwana
Mia Couto
Localização:
Moçambique, oficialmente
designado como República de Moçambique, é um país localizado no sudeste do
Continente Africano, banhado pelo Oceano Índico ao leste e oeste e Suazilândia
e África do Sul a sudoeste. Em Moçambique tem 11 províncias em 33
municipalidades.
Colonização:
O processo de colonização
de Moçambique foi longo, começando em 1498, quando Vasco da Gama, em sua viagem
para a Índia, fez contato com a costa Moçambicana.
Os portugueses tinham interesse de
explorar e conhecer o interior da nova colônia, com intenção de se agregar nas
regiões onde extraiam ouro; essas extrações tornaram-se monopólio da Coroa de
Portugal, que não foram pacíficas, pois os habitantes moçambicanos sentiam-se
ameaçadas pela supremacia dos portugueses no controle de algumas regiões. A
escravidão também foi um grande recurso que os portugueses acharam de lucrar
com Moçambique, tornando os problema inicial da colonização e sua dominação
irreversível. Moçambique tornou-se um país que mesmo após a sua independência,
que aconteceu no dia 25 de Julho de 1975, continua dependendo, até hoje, de
algumas nações.
Os efeitos da colonização repercutem até
hoje, por causa do fato ocorrido.
População:
O número de pessoas que vivem
na idade de Moçambique é de 25,83 milhões segundo as pesquisas feitas no ano de
2013.
É um país multissocial, sendo a maioria
das pessoas negras, e o número de brancos é muito reduzido.
Cerca de 30% das pessoas vivem na zona
urbana e 70% vivem na zona rural; as principais cidades são Mapula, com 931.600
habitantes, Beira, com 298.800 habitantes, e Nampula (250.000 habitantes),
segundo dados da pesquisa realizada no ano de 2013.
Religião:
Segundo dados feito pelo instituto Nacional de estatísticas, 24% da população
são católicos, 22% são protestantes e os outros 20% são muçulmanos. Metade da
população não professa praticar uma religião de credo; no entanto, líderes
religiosos acreditam que praticamente todas essas pessoas reconhecem e praticam
alguma forma de religião tradicional
Algumas características físicas:
Moçambique é rico em fauna e flora, terrestre e marítima. A orografia e o clima determinam três tipos de vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do País, floresta aberta e savana no Sul e, na zona costeira, os mangais.
Estes ecossistemas constituem o habitat de espécies selvagens como elefantes, leões, leopardos, chitas, hipopótamos, antílopes, tartarugas, macacos e grande número de aves. A esta riqueza associam-se belas paisagens, quer nas zonas altas, quer nas zonas costeiras.
Para possibilitar aos visitantes uma vivência com esta riqueza, em grande parte afetada pela guerra, estão em recuperação parques, como o parque Nacional de Gorongosa, que foi um dos melhores de África; este parque é um tesouro de Moçambique que proporciona benefícios ambientais, educacionais, estéticos, recreativos e econômicos a toda a humanidade.
O parque está localizado na província de Só, numa área de 3.770km2, no extremo sul do grande vale do Rift da Africa Oriental. A exuberância paisagística e a particularidade da fauna bravia deste Parque tornam-no num perfeito destino turístico quer para quem procura aventura quer para quem procura o lazer. Destacando-se ainda as reserva de Maputo, rica em elefantes, a de Marromeu, na foz do Zambeze, onde predomina o búfalo, e reservas parciais como a de Gilé e a do Niassa, respectivamente a nordeste de Quelimane e nas margens do rio Rovuma. Também no parque da reserva natural de Bazaruto se podem avistar aves exóticas, recifes de corais e espécies marinhas protegidas como dugongos, golfinhos e tartarugas marinhas.
Para possibilitar aos visitantes uma vivência com esta riqueza, em grande parte afetada pela guerra, estão em recuperação parques, como o parque Nacional de Gorongosa, que foi um dos melhores de África; este parque é um tesouro de Moçambique que proporciona benefícios ambientais, educacionais, estéticos, recreativos e econômicos a toda a humanidade.
O parque está localizado na província de Só, numa área de 3.770km2, no extremo sul do grande vale do Rift da Africa Oriental. A exuberância paisagística e a particularidade da fauna bravia deste Parque tornam-no num perfeito destino turístico quer para quem procura aventura quer para quem procura o lazer. Destacando-se ainda as reserva de Maputo, rica em elefantes, a de Marromeu, na foz do Zambeze, onde predomina o búfalo, e reservas parciais como a de Gilé e a do Niassa, respectivamente a nordeste de Quelimane e nas margens do rio Rovuma. Também no parque da reserva natural de Bazaruto se podem avistar aves exóticas, recifes de corais e espécies marinhas protegidas como dugongos, golfinhos e tartarugas marinhas.
Dugongos
Curiosidade:
A partir de 1960, com a nova política colonial portuguesa, as mudanças políticas e a crise do regime de Salazar levaram a várias reformas políticas e econômicas nas colônias, como no caso de Moçambique. A nova forma do colonialismo português introduziu formas que impediam o desenvolvimento da população negra, seja ela pertencente à burguesia, agricultura ou comércio.
Nessa década, diversas manifestações contra o domínio colonial foram feitas no país através da literatura, arte e greves de trabalhadores. Essas manifestações tomaram proporções maiores e mais radicais com o desenvolvimento dos movimentos nacionalistas armados: FRELIMO, Frente de Libertação de Moçambique.
Fundada no exílio, o FRELIMO iniciou a luta armada pela libertação nacional de Moçambique a partir de 1964. Sua estratégia era a criação das “zonas libertadas”, áreas do território moçambicano fora do controle da administração portuguesa. Assim, os revolucionários criavam seu próprio sistema de administração, como se fosse um Estado dentro de outro.
O combate propriamente dito foi lançado oficialmente em 25 de setembro de 1964, com o ataque ao posto administrativo de Chai, em Cabo Delgado. O conflito contra as forças coloniais se expandiu para outras províncias como Niassa e Tete e durou cerca de 10 anos. Assim que as forças revolucionárias assumiam um território, elas estabeleciam as zonas libertadas, para garantir bases seguras, abastecimento em víveres e vias de comunicação.
A guerra findou-se com a assinatura dos “Acordos de Lusaka”, em setembro de 1974. Nesse período foi estabelecido um governo provisório composto por representantes da FRELIMO e do governo português, até que no dia 25 de junho de 1975 foi proclamada oficialmente a independência nacional de Moçambique.
Após a independência e com a saída “brusca” do aparato português, o país começou a passar por sérias dificuldades para preencher os lugares deixados pelos portugueses. Nessa época, Moçambique tinha uma população com uma porcentagem de 90% de analfabetos, além disso, empresas e bancos portugueses procederam ao repatriamento do ativo e dos saldos existentes, criando assim um rombo na economia de Moçambique
A partir de 1960, com a nova política colonial portuguesa, as mudanças políticas e a crise do regime de Salazar levaram a várias reformas políticas e econômicas nas colônias, como no caso de Moçambique. A nova forma do colonialismo português introduziu formas que impediam o desenvolvimento da população negra, seja ela pertencente à burguesia, agricultura ou comércio.
Nessa década, diversas manifestações contra o domínio colonial foram feitas no país através da literatura, arte e greves de trabalhadores. Essas manifestações tomaram proporções maiores e mais radicais com o desenvolvimento dos movimentos nacionalistas armados: FRELIMO, Frente de Libertação de Moçambique.
Fundada no exílio, o FRELIMO iniciou a luta armada pela libertação nacional de Moçambique a partir de 1964. Sua estratégia era a criação das “zonas libertadas”, áreas do território moçambicano fora do controle da administração portuguesa. Assim, os revolucionários criavam seu próprio sistema de administração, como se fosse um Estado dentro de outro.
O combate propriamente dito foi lançado oficialmente em 25 de setembro de 1964, com o ataque ao posto administrativo de Chai, em Cabo Delgado. O conflito contra as forças coloniais se expandiu para outras províncias como Niassa e Tete e durou cerca de 10 anos. Assim que as forças revolucionárias assumiam um território, elas estabeleciam as zonas libertadas, para garantir bases seguras, abastecimento em víveres e vias de comunicação.
A guerra findou-se com a assinatura dos “Acordos de Lusaka”, em setembro de 1974. Nesse período foi estabelecido um governo provisório composto por representantes da FRELIMO e do governo português, até que no dia 25 de junho de 1975 foi proclamada oficialmente a independência nacional de Moçambique.
Após a independência e com a saída “brusca” do aparato português, o país começou a passar por sérias dificuldades para preencher os lugares deixados pelos portugueses. Nessa época, Moçambique tinha uma população com uma porcentagem de 90% de analfabetos, além disso, empresas e bancos portugueses procederam ao repatriamento do ativo e dos saldos existentes, criando assim um rombo na economia de Moçambique
Integrantes:
Gabriel Bueno
Iago Pires
José Victor
Mateus Ottoni
Michael
Pedro Luan
Fontes:
Disponível em: http://contioutra.com/7-poemas-mocambicanos-ilustrados-por-obras-de-malangatana/
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/escritores-mocambicanos-paulina-chiziane-e-ungulani-khosa-condecorados-em-maputo_n714529
Acesso em: 10 mar. 2017.
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